Os municípios que estão acostumados a gastar além da conta durante os festejos de Carnaval, este ano o puxão de orelha vem do Ministério Público de Contas que, em decorrência da grave seca que penaliza o Rio Grande do Norte está recomenda que não sejam feitos gastos excessivos com o carnaval.
“Numa situação de calamidade como esta, não há muito que comemorar. Os gestores não devem fazer gastos desarrazoados com festas”, relatou o procurador geral do Ministério Público de Contas, Luciano Ramos. E lembrou que alguns prefeitos procuraram o Ministério Pública para tirar dúvidas, já que em muitos municípios o carnaval integra o calendário de comemorações. A partir de sugestões dos conselheiros Carlos Thompson, Tarcísio Costa e Poti Júnior, decidiu-se por renovar a Recomendação feita em junho de 2012, consignando a abstenção dos gestores de realizar despesas com eventos festivos, incluindo a contratação de “buffets”, artistas e montagem de estruturas de palco para eventos.
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